Eco da Comunidade de Fátima.
Com a Fortaleza do Ressuscitado não podemos deter-nos a olhar as marcas sombrias que esta pandemia teima imprimir em nós e em tudo o que tem vida, valor e beleza. É duro, feio, negativo? Já deu para ver que não é, de todo, verdade. Tantas flores, em gestos humanitários, a enfeitar os caminhos desta vida ferida! “Nada está perdido”, no dizer de um nosso poeta transmontano:
“Vamos, ressuscitados colher flores! Flores de giesta e tojo, ouro sem preço… Vamos àquele cabeço Engrinaldar a esperança! Temos a primavera na lembrança; Temos calor no corpo entorpecido. Vamos! Depressa! A vida recomeça! A seiva acorda, Nada está perdido”! Miguel Torga