Arriscar

“Há uma iniciativa que nos precede e nos faz existir”
anunciar o que gratuitamente recebemos
para que todos tenham Vida!

Este foi o dinamismo de Coração que impeliu as primeiras Irmãs e tornou possível a fundação no Porto. O dom específico da espiritualidade do IRSCM, moveu, igualmente, as diversas gerações de Irmãs, ao longo da história, impelindo a arriscar decisões e novas respostas às necessidades de cada tempo.

Fazemos memória, celebramos e agradecemos este legado de
arriscar mudanças significativas no modo de viver, estar e servir.

Durante décadas, a vida e missão das RSCM em Portugal decorreu em grandes instituições, na sua maioria, colégios e patronatos.

Na década de 70, em resposta às exortações do Concilio Vaticano II, as RSCM lançaram redes para outras direções: fundaram pequenas comunidades, inseridas em contextos rurais no interior do país: Fervença, Arnoia, Canelas do Douro, Mondim de Basto – e nas periferias das cidades de Porto e Lisboa:  Aldoar, Marvila, Picheleira, Baixa da Banheira.

Evocamos o início da presença do IRSCM em Aldoar, em 1973, um “bairro de lata” da cidade do Porto, conhecido por situações de extrema pobreza e violência.

O apelo da vereadora da Câmara – Dra. Francisca Sá Carneiro – à Superiora Provincial da época – Ir Mª Lúcia Brandão – foi para a colaboração das RSCM na direção pedagógica do Projeto de promoção da vida e dignidade das pessoas, com especial cuidado pelas crianças.   

A Ir Mª Antónia Quinteiro Lopes, rscm, que, então, vivia na comunidade do Colégio Nª Sra. do Rosário, desenvolveu o caminho de aproximação, com visitas às famílias e levantamento das necessidades. Numa intervenção partilhada com Ir Mª José Mesquita, deram as primeiras respostas. Em 1975, com a criação do Centro Social, uma pequena comunidade RSCM passou a residir no coração do bairro, inserindo-se, assim, diretamente, neste contexto.

Partilhamos o testemunho de uma Irmã que, nessa época, integrou a comunidade das RSCM em ALDOAR. <- (basta clicar no Palavra “Aldoar” a azul, para abrir o vídeo)

Também em Marvila, um bairro periférico da cidade de Lisboa, surgiu, no mesmo ano, 1973, uma comunidade RSCM. Movimento de saída do modelo tradicional – as grandes instituições comunitárias e apostólicas – para presenças de inserção noutros contextos. A pequena comunidade tinha como projeto desenvolver a pastoral social, a promoção da dignidade humana e a inclusão, com um trabalho direcionado a crianças e adultos.

Partilhamos o testemunho de uma Irmã que integrou a comunidade e o projeto do IRSCM em MARVILA. <- (basta clicar no Palavra “Marvila” a azul, para abrir o vídeo)

Bem cedo – desde a implantação da República – se iniciou o movimento de saída do Instituto para fora de Portugal. 

Fazemos memória, celebramos e agradecemos o legado de arriscar e alargar a missão além-fronteiras.

Evocamos a fundação no Mali, em 1982. É a resposta do Conselho Provincial da época, liderado pela Ir Ilda Saavedra, a um apelo que chega de um dos países mais pobres de África.  O desafio da língua, do clima, da pobreza de meios, da ineficácia da comunicação, as dificuldades de inserção numa cultura com tradição animista e muçulmana, não foram obstáculo à missão das RSCM que tinham como objetivo: a promoção da mulher maliana, a nutrição das crianças, a promoção da saúde, da educação e a evangelização.

Partilhamos o testemunho de uma Irmã que integrou durante 25 anos, a comunidade e presença do IRSCM, no MALI. <- (basta clicar no Palavra “Mali” a azul, para abrir o vídeo)

Em 2013, a fundação de uma comunidade RSCM em Zumalai -Timor foi resposta ao apelo de um povo que luta por edificar a sua identidade e autodeterminação, após um período de história dramaticamente sofrida. As múltiplas necessidades: a promoção da pessoa, o ensino / aprendizagem do português, a educação integral das gerações jovens, a falta de recursos materiais, a evangelização como experiência libertadora do amor de Deus, superam as muitas dificuldades que as RSCM experimentam: a língua, a cultura, o clima, a distância, a comunicação. A relação de proximidade torna-se promotora de vida e de desenvolvimento. Os voluntários e o apoio de quantos, mesmo longe, comungam a missão, fazem a diferença.

Partilhamos o testemunho de uma Irmã que integra a comunidade e presença do IRSCM em TIMOR. <- (basta clicar no Palavra “TIMOR” a azul, para abrir o vídeo)

Celebramos e agradecemos o dinamismo de
Arriscar na Fé, em união com Cristo e Sua Missão,
para que todos tenham Vida!